Há a impressão de que o cinzento tem dominado a escola. O cinzento que significa a desesperança de seu papel, a mesmice de suas atividades, o despropósito de suas ações.
Há a possibilidade de se colorir a escola e seus espaços, contornando os traços coloridos aos projetos elaborados coletivamente, escolhidos entre as curiosidades das novas gerações.
Há o colorido desejado nas ações democratizadas, nas conversas que vão além das obviedades lidas, assistidas e ouvidas nas redes sociais.
Há a ponta afiada e reluzente de lápis que instiga o pensar, num exercício crítico e responsável.
Há a sede por cores que signifiquem a descoberta e a construção de conhecimento a partir do contexto da unidade escolar, que grita por inserção, compreensão e mudança.
Há o cinzento que precisa ser recolorido, em visual e gestos de solidariedade, de afastamento de preconceitos e desigualdades, de indiferença e injustiça.
Há um mundo de cor a ser aplicado aos corredores, salas de aula e pátio de tantas escolas, rumo a um lugar de acolhida do diferente, de afago aos vários modos de ser e de sentir.
Há que ser colorida esta nossa escola cotidiana!
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