Quem brincou, brincou. Quem não brincou, fez dos quatro dias, momentos gostosos para si. Ao final, o provisório(deixa passar o carnaval) se esmaece e traz a necessidade de planejar provisoriedades mais longas, planejadas, executadas, avaliadas. É o processo educativo se revestindo de metas, de renovação de bibliografia, busca de outros modos de ensinar, vontade de aprender. Tempo de costurar diferentes cortes, novos modelos de professorar. Penso mesmo que início de ano letivo é assumir a esperança no sentido de renovar a docência, restabelecer possibilidades outras de bem ensinar, para melhor aprender. E a docência surge cheia de coragem, brilhando os olhos para a nova turma de estudantes, para a ressignificação do espaço de sala de aula. Momento de cuidar da sacralização deste espaço, para que as Ciência e as Artes se articulem com a realidade vivida e com tantas outras, imaginadas.
Que seja tempo de ousar nesta esperança sutil, imbricada nestes novos começos. Reinventar-se na docência, fazendo escolhas pedagógicas e trilhando modos de pensar e de fazer a Educação. Entrelaçando mãos, desafiando-se a avaliar cada aula, considerando os detalhes e os afetos construídos no processo. Descotidianizar a docência para torna-la objeto constante de reflexão. Bem pós-carnaval, rasgando a fantasia e criando seu próprio enredo pedagógico. Crie seu percurso docente. Customize sua prática de ensino.
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